quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Resumos

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Arquitetura e Urbanismo
Teoria do Urbanismo – Professora: Rita Velloso



















Relatórios das apresentações feitas pelos grupos durante o semestre


















Grupo:
Ana Cláudia Mendes Fontes
Ágda Heeren
 Barbara Simões
Bruna Picinin
Isadora Guerra



Belo Horizonte, 21 de novembro de 2011
1º GRUPO - Mobilidade urbana: NYC – Belo horizonte – Vias Expressas

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O grupo inicia contextualizando o tema tendo como base o tripé: Econômia, Política e Sociedade. E explicando o crescimento  das cidades e a mudança de valores culturais, após a revolução indústrial, tendo o automóvel como exemplo.
 Desenvolvem os temas sempre comparando a cidade de Nova York com a de Belo Horizonte. E concluem dando exemplos de alternativas eficazes para a mobilidade urbana adotadas em algumas cidades no mundo e sugerindo medidas para serem adotadas em nossa cidade.
b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O grupo análisa a história urbana, os metrôs, as ciclovias, as redes de ônibus e o tráfego  em Belo Horizonte e em Nova York. Concluem que ambas as cidades possuem problemas com a mobilidade urbana, mas a grande diferença é que em NY a população tem a opção de escolher o meio que ela deseja usar para se locomover e arcar com o ônus da mesma. Já em BH os nosso transporte público não atende de forma satisfatória a cidade e assim não nós resta outra alternativa a não ser utilizar o automóvel.
     Esse problema de mobilidade urbana está presente em todo o mundo e o grupo apresenta algumas medidas adotadas por outras cidades para resolver ou minimizar esse problema. Algumas delas são:
·         Cidade do México: A solução encontrada foi investir no transporte público, tornando os carros um meio de transporte opcional, e não necessário para se locomover. O planejamento urbano foi modificado e antes de aprovar um empreendimento é estudado se a área desejada vai suportar tal decisão e os transtornos que serão causados com a nova implantação.
·         Londres: A cidade adotou a restrição de acesso de automóveis em algumas regiões da cidade, através do pedágio urbano. Tal medida faz a população repensar a real viabilidade de se locomover de carro, diminuindo assim o fluxo local.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

  



A alguns anos o Governo de Minas junto com a Prefeitura vem investindo pesado em propagandas do governo. Essas duas imagens representam a mais nova delas, que insentiva a população a usar as ciclovias que estão sendo implantadas na cidade. Quando olhamos rápidamente até pensamos em aderir a essa campanha e quem sabe mudar o nosso modo de vida. Mas quando análisamos as mesmas, percemos que a realidade é bem diferente da apresentada:
·         Belo Horizonte é uma cidade montanhosa, então mais carregariamos a bicicleta do que pedalariamos.
·         As nossas ciclovias, assim como o nosso metrô, ligam nada a lugar nenhum, sendo impossiveis de serem usadas em deslocamentos cotidianos.
·         O Clima Tropical não permite que esse meio de locomoção seja utilizado corriqueiramente.
     Agora vocês acham que o governo realmente está querendo resolver o problema da mobilidade urbana?? Como que a Fiat, Chevrolet e a Ford ficariam?? A verdade é que o Governo só camufla as suas verdadeiras intensões, pois resolver este problema está longe de ser uma prioridade.


A foto acima não surpreende ninguém, ela retrata um engarrafamento presente no cotidiano de quem mora nas grandes cidades do mundo. Será que se o carro fosse apenas um meio de locomoção nós investiriamos tanto? A verdade é que à muito tempo o carro deixou de ser apenas um meio de transporte. Hoje, ele é símbolo de status, conforto e muitas vezes uma arma.


            Essa foto mostra que o carro além de poluir o meio ambiente ele também causa doenças respiratórias como asma, e todo ano mata um maior número de pessoas do que as guerras do séc. XIX. Sim, ele também pode ser considerado um arma.



2º GRUPO - Viadutos e moradores de rua - BH/Londres

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O tema viadutos e moradores de rua foi bem abordado pelo grupo 2.  Pegando como exemplo primeiramente a cidade de Londres, o grupo conseguiu passar para os colegas os problemas de moradia e como é a ocupação dos viadutos muito claramente. Começaram contando a historia Londres e todos os problemas que enfrentaram com o rápido crescimento urbano devido a Revolução Industrial e depois como a cidade, hoje, faz uso de seus vários viadutos. Ao abordar estes temas em Belo Horizonte, começaram descrevendo desde a Proclamação da República no Brasil e os de habitação dos operários e mostraram, também através de dados, entrevistas, textos e reportagens a situação da ocupação dos moradores de rua hoje nos viadutos da cidade mineira, isso tudo fazendo uma ligação entre as duas cidades escolhidas.

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O trecho escrito no blog do grupo pode demonstrar que durante os temas abordados o grupo teve a preocupação de relacionar as duas cidades: “Diferente de muitas cidades do Brasil e do mundo, Londres é um exemplo de potência na utilização comercial de viadutos Fato que não é muito presenciado por nós nas cidades brasileiras, que são nada além de espaços sujos, marginalizados, locais dos usuários de drogas e que não tem nenhum tipo de ocupação. As poucas atrações existentes nesses locais não são financiadas ou apoiadas pelo poder publico, fazendo assim com que a sociedade perca o interesse por essas áreas. As pontes e viadutos de Londres foram integrados na paisagem urbana e no cotidiano da sociedade impulsionando o comércio e o turismo, obrigando assim a população na conservação e utilização desses espaços.” O grupo também teve a preocupação de mostrar desde a  origem dos problemas nos dois contextos até como, hoje em dia, as cidades lidam com os mesmos. 

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

1 Situação: Processos para intervenção em pontes e viadutos - Londres.

            Os viadutos e pontes de Londres pertencem às empresas de transporte. Porém se você tem interesse de construir algo no local nunca antes utilizado deve seguir algumas regras. O que me intriga é que além de ser bem fiscalizado por parte do governo, eles ainda incentivam a utilização das áreas sob as pontes e viadutos para que aqueles lugares não se tornem moradias de sem-tetos. Acaba que estes lugares se tornam, vários deles, até pontos turísticos, feiras, restaurantes e etc... Ou seja, um lugar com tudo para ser descriminado pelas pessoas e usado pelos moradores de rua, hoje é propagação de cultura e faz parte da vida social dos londrinos.
Em Belo Horizonte a população de rua aumenta a cada dia e ocupa novos viadutos. Estes locais viraram ponto de uso de drogas e bagunça. Há um preconceito, e com razão, por parte dos belorizontinos ao abordar o assunto pontes e viadutos da cidade. E nosso governo, até hoje, não encontrou uma solução para resolver ou minimizar este problema além de  tirar as pessoas da rua e levar para abrigos. O que não é muito eficaz, e grande parte delas acabam voltando para as ruas da capital.



2 Situação:  Conflitos nas ruas de Londres

            Uma série de conflitos violentos ocorreu em Londres este ano. Muito do que ocorreu nesse conflito se deve ao fato do despreparo e da incompetência da polícia londrina para contornar esse tipo de situação. Porém estes acontecimentos não foram fatos isolados. Em Totteham sempre houve conflitos raciais, onde os jovens, principalmente negros, reclamam da atuação da polícia na região.
            O que me intriga em especial nesse é pensar que num país desenvolvido como a Inglaterra os jovens de hoje estão todos, em sua maioria, desempregados. E os cortes feitos pelo governo nas áreas de educação, por exemplo, diminuem ainda mais a perspectiva desses jovens. Assim como Londres muitos países classificas]dos como desenvolvidos, enfrentam  na atualidade uma série de problemas não só nas áreas de educação como também graves problemas econômicos.
Muito do que aconteceu nesses conflitos se deve ao fato do  
3º GRUPO - Fronteiras – Condominios- Novas Periferias Metropolitanas
                  
a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O grupo desenvolveu bem o tema, demonstrando as fronteiras urbanas tanto na Europa quanto nos EUA e Brasil. Aprofundaram, falando sobre como tudo surgiu, suas causas e consequências e também citaram vários exemplos de condomínios fechados, cidades-jardins, loteamentos, dentre outros.

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

As Cidades Jardim na Europa surgiram de uma necessidade de reestruturação das cidades pós industriais, dos efeitos negativos causados por ela. Elas seriam auto-suficientes em termos de indústria e terras agrícolas, diferente da idéia de subúrbio. Posteriormente nos EUA, foram criados planejamentos que deram origem aos subúrbios americanos repercutindo na idéia de unidades de vizinhança, assim surgiram empreendimentos com preocupações ecológicas. O grupo cita também o fato de grandes empreendimentos de marketing imobiliário, como os grandes hotéis de luxo, ou até mesmo condomínios de luxo que começaram a serem modelos do novo urbanismo, no qual o marketing foca o sonha e o desejo. Já no Brasil passou a existir as áreas privadas dos condomínios residenciais, em prol da segurança, qualidade de vida, lazer, status e isolamento que acabam gerando uma grande segregação sócio-espacial.


c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

Celebration – Flórida
O Disney Celebration é um condomínio ao redor do complexo dos parques em Orlando, que foi concebido e dimensionado para 20 mil pessoas. A Disney Corporation possui todos os direitos administrativos sobre a propriedade, assim o morador não pode escolher a cor de suas próprias janelas ou plantar uma arvore em seu jardim, sem a autorização da administração. 

O condomínio passou a ser modelo do novo urbanismo, e atrai pessoas de todo o mundo para viverem o sonho do American Way Of Life, que é casa, segurança, sauna, piscina, quadra e status. Assim o que vemos é uma idealização de uma vida feliz, porém não é assim que acontece. Com isso, a população de baixa renda tem fugido dos constrangimentos sócio-espaciais, e cada vez mais vão se distanciando dos espaços urbanos, onde há menos infra-estrutura para a população.

   
 Condomínios de Nova Lima

Os condomínios de Nova Lima estão localizados no vetor sul, conhecido por abrigarem pessoas de alta renda. Este controle do espaço nos faz deparar com uma arquitetura do medo, onde barreiras como muros, guaritas, cercas elétricas, sistema integrado de TV, alarmes e leitores infra-vermelhos são criadas em pró da segurança, ou seja, há uma periferização das elites para uma vida tranqüila em busca da apartação do outro, não só como desigualdade, mas como uma separação entre grupos sociais.
A causa de de tudo isso é que a cidade capitalista produz exclusão e segregação por força da exigência do estatuto privado e das lógicas de acumulação do mercado de terra urbanas. Com isso ocorre a dispersão da população de baixa renda, que tem fugido dos constrangimentos socioespaciais, e cada vez mais vão se distanciando dos espaços urbanos. Além disso outro grande problema desses condomínios é o trânsito intenso em horários de pico e também a falta de estrutura para receber essa grande acúmulo de pessoas rapidamente.
  
    



4° GRUPO - Fronteiras e Condomínios. As cidades são Palestina e São Paulo.

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O grupo inicia a apresentação mostrando que condomínios existem em todo o mundo e qual o motivo para as pessoas optarem por esse “estilo de vida”. A desvalorização do que é publico, é um dos motivos dessa escolha, além da segurança uma certa “ordem” estabelecida. O condomínio é apresentado como um instrumento de segregação do espaço urbano.
            Além dos condomínios, existem outras zonas fechadas contemporâneas, como os guetos e os enclaves.O grupo também abordou as formas de divisão urbana ao longo da história, que são: divisão cultural, por função e por status
            Depois o grupo começa a falar sobre a evolução urbana em São Paulo, e através de mapas, eles vão mostrando como a cidade se tornou segregada e quanto o numero de condomínios aumentaram a procura de segurança e tranquilidade dentro da grande capital.
As normas estabelecidas nos condôminos são questionadas, e como a legislação brasileira se adequa à essa questão. Exemplos foram mostrados e questões polêmicas levantadas.
Para introduzir o assunto da Palestina, o grupo explicou o contexto religioso, politico e histórico do lugar e mostrou um vídeo sobre Israel e a Palestina. Através de um mapa, eles mostraram o aumento do território israelense em detrimento do da Palestina.
Enfim mostraram a situação dos muros e os problemas vividos pela população por falta de uma terra que seja deles realmente. Assim apresentam o muro da Cisjordânia e os conflitos gerados pelos assentamentos de colonos.
Para terminar a apresentação, o grupo apresentou a situação atual, a luta pelo reconhecimento pela ONU da Palestina como um estado.

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O contexto brasileiro foi apresentado durante a parte de São Paulo, através de mapas tabelas e dados quantitativos sobre os condomínios. O grupo mostro a evolução do surgimento dos condomínios e suas consequências para a cidade e a população. O caso de Belo Horizonte não foi abordado nos slides, porém foi muito comentado durante a apresentação, já que é o nosso exemplo mais próximo.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

Situação 1: Falta de Legislação nos Condomínios Fechados
Cada vez mais presentes no Brasil, os condomínios cresceram por todos os lados, muitos verticais e alguns horizontais. Eles são o refúgio de uma classe mais abastada que busca conforto, privacidade e exclusividade. Para seus moradores, poder contar com tudo isso, é uma maneira de distanciar de alguma forma de todo o agito da cidade.


A falta de legislação vigente em relação aos condomínios é uma questão muito delicada, principalmente pelos inúmeros existentes. A suposta ilegalidade desses condomínios fechados torna essa situação extremamente interessante e preocupante. No entanto um projeto de lei para substituir a Lei 6766/79, que trata do parcelamento do solo, e que prevê a regulamentação dos condomínios fechados, agora chamados Condomínios Urbanísticos.


Situação 2: A questão da Palestina


Muro da Cisjordânia é uma barreira física que está sendo construída pelo Estado de Israel, passando em torno e por dentro dos territórios Palestinos ocupados .  Os defensores da sua construção afirmam que a barreira é necessária para proteger Israel das ações terroristas dos palestinos, incluindo os atentados suicidas, enquanto que a ONU declarou que o muro é uma tentativa ilegal de anexar território palestino, violando o direito internacional a pretexto de razões de segurança.


No entanto, nos 35 anos de ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, Israel criou mais de duas centenas de “Assentamentos de Colonos”, sobretudo na Cisjordânia. Israel apoderou-se de todos os recursos hídricos e da maioria das terras da Cisjordânia. Para confisca-las, Israel declarou que tais terras eram baldias, ou que pertenciam a refugiados ou pessoas ausentes depois da guerra de 1967. Calcula-se que hoje vivem 200.000 israelitas na Cisjordânia, ao lado de cerca de 2.000.000 de palestinos. O que torna mais interessante essa situação, é que dada a história de sofrimento dos Israelenses na Segunda guerra Mundial, a atitude que está sendo tomada pelos mesmos é de grande ironia. O sofrimento gerado pelos Israelenses aos Palestinos parece repetir a história mudando os personagens de lugar, o sofredor, virou o opressor.

5º GRUPO - Favela e saneamento básico

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O tema em estudo não foi bem desenvolvido pelo grupo, pois se limitaram no estudo de surgimento e histórias das favelas, sem aprofundar nos problemas relacionados a esse tipo de habitação e sem dar ênfase no saneamento básico.

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?
No contexto brasileiro foi destacada as principais favelas do Brasil, com ênfase na cidade do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, apenas contando como surgiu as favelas nessas cidades e a história do surgimento de cada uma especificamente, sem muito aprofundamento, e como complemento, um breve resumo da rotina dos moradores e dados sobre a população desatualizados. Foi feita também uma pequena análise do saneamento de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro mais sem relacioná-las.
Em Belo Horizonte foi explicado o projeto Vila Viva, mostrando os prós e contras e repassando  opiniões das pessoas que utilizam essas moradias. Apresentaram também as principais políticas de intervenção de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, sem relacioná-las novamente. No contexto mundial foram citadas apenas algumas favelas de destaque no mundo.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.
Projeto Vila Viva:
Na maioria das vezes nos deparamos com propagandas de projetos governamentais, que nos passam a idéia de perfeição e de vida feliz. Mais estudando ao fundo vemos que a realidade não é bem esta. Como o programa Vila Viva, que tem como objetivo acabar com a favela, levando a população ali existente, para área com saneamento, revitalizada e verticalizada.

Mas isso para os próprios “beneficiados” não é uma vantagem, pois eles já foram criados e possuem outros costumes, e com a desocupação das moradias, há uma perda de identidade e um abalo psicológico. Além disso, muitos perdem emprego por distanciar do trabalho, fonte de renda que ali possuem, como aluguel de “barracão” e são sujeitos a novas despesas, como pagamento de condomínio, gasto que não fazia parte do plano dessa população.


Muros na favela:
O governo iniciou um projeto para construção de muros no entorno das favelas, chamados “eco-limites”, com o pretexto de conter o crescimento das favelas rumo às matas ao seu redor ou com a desculpa de proteger os habitantes do excesso de barulho pelo tráfego de carros.

Essa não é uma política adequada para acabar com esses problemas, pois além de separar os próprios moradores dos conjuntos habitacionais, vai existir, mesmo que já exista imaginária, a barreira da segregação sócio-espacial. Onde os moradores das favelas já são “excluídos” e menos desprovidos de ações governamentais.
6º GRUPO - Reconversão Urbana – Florença e Congonhas- A Alegoria do Patrimonio

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)
·         Patrimônio Histórico
- Conservação do Monumento Histórico
- Século XVII e XVIII
- Hierarquia da confiabilidade
- Antiquários
- Conservação do Patrimônio
- Revolução Industrial
·         Florença
- Ponte Vecchio
- Museu Nacional de São Marcos
·         Congonhas
- Congonhas e o Minério
- Beco dos Canudos
·         Guiulio Argan – arquitetura e Sociedade
·         Filme: Roma Cidade Aberta

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

Primeiro apresentou-se Florença com sua história e arquitetura, depois sendo apresentado Congonhas, também com sua história e arquitetura. As duas cidades foram escolhidas por viverem em momentos importantes situações similares. Florença já tinha uma arquitetura específica e marcante, no período da guerra foi transformada, ou seja, sofreu uma reconversão urbana ocasionada pela guerra. Congonhas esta prestes a sofres a reconversão. Desde a época do Império é fonte de retirada de minério, sendo assim, seu uso foi inicialmente adaptado para a extração, mas, a exploração tem um limite, assim, a cidade terá seu uso transformado, e na realidade até hoje não existe projeto para sua reconversão.
c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

Congonhas teve seu povoamento no século XVIII, graças a exploração aurífera. Em sua história foi palco de movimentos de grandes arquitetos como Aleijadinho, que deixou como marca, ate hoje, da cidade seus doze profetas esculpidos em pedra sabão. Congonhas tem hoje o título de Patimonio Cultural da Humanidade. Dos anos 50 para os 90 teve um crescimento populacional na área urbana de quase 10 vezes, causado principalmente pela exploração do Minério.

A maior fonte de renda da cidade de congonhas é a extração do Minério, mas como todo recurso mineral, essa extração esta com os dias contados. Quando os recursos acabarem sobrará na região uma serie de espaços vazios que até o momento não tem uso estimando, podendo ser apropriados pela população e assim novos usos apareceram sem nenhum planejamento. Como exemplo temos o Beco dos Canudos, antes uma região de pousada de romeiros que hoje se transformou em mercado de Artesanato. Em contrapartida temos o projeto Estrada Real, que foi construída no século XVIII para facilitar o escoamento do ouro de Minas Gerais até o Rio de Janeiro. A estrada que antes era utilizada como escoamento, hoje é aproveitada para o turismo histórico e ecológico.

Argan em seu livro relaciona momentos históricos ao tipo de construção e uso do espaço. Ele nos mostra como a história interfere em nossas vidas e como esta nos forma. Somos, muitas vezes, reflexo da história, da época em que vivemos. Ou seja, as cidades assim como nos sofrem intervenções e são formadas a partir do momento histórico vivido. Com isso podemos tratar de reconversão urbana, tema principal do trabalho.





















Antes de tratarmos o tema é interessante explicá-lo. Segundo o dicionário reconversão é “Ato de transformar uma coisa que já havia sido transformada. Adaptação da produção de guerra à produção de paz.” Com a história, como já vimos, vivemos momentos diferentes e estamos em constante transformação, tornamos a transformar algo que já havia sido transformado, perdendo muitas vezes sua identidade. Os espaços mudam, junto com as formas de usá-lo. A titulo de exemplo vemos Florença que viveu uma época de tensões políticas, sociais e econômicas contrapondo-se a ideia dos artistas de expressar o nacionalismo através da arte. Vestígios desse momento são dificilmente notados e a paisagem mostra, hoje, apenas resquícios de um outro tempo, onde a internacionalização era a palavra da vez.

8º GRUPO - Governança Metropolitana – Saneamento – Ribeirao das Neves – ABC Paulista – Rio Fraser e Vancouver

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

·         Governança Metropolitana
·         Ribeirão das Neves
- Granbel
·         ABC Paulista
- Consórcio Intermunicipal do grande ABC
·         Fraser River Council
- Conselho da Bacia do Fraser
b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O grupo apontou um problema: o crescimento desordenado e suas conseqüências,  mostrando que o governo sozinho não consegue gerir essa situação. Apontou- se a criação dos chamos consórcios que é a união governo, com a população e a sociedade. Três exemplos de consórcios forma apostados: Granbel, relacionado a Regiao metropolitana de Belo horizonte, Consórcio do grande ABC, relacionado ao ABC paulista e Conselho da Bacia do Fraser relacionado a cidade de Vancouver. Não sendo apontada uma relação entre as três áreas.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

A área de Ribeirão das Neves teve um rápido crescimento e expandiu-se de forma desordenada e sem planejamento, é uma região que compreende 115 bairros e sobre com problemas como falta de saneamento, ocupação de várzeas entre outros problemas. Por descaso, a área se encontra com problemas graves. Devido a esses problemas em 1975 foi criada a Granbel, uma associação dos 34 municípios da Regiao Metropolitana de Belo Horizonte.
A Granbel foi criada com o intuído de ser fórum de debate e decisões políticas capazes de manter a unidade da região Metropolitana representando seus interesses comuns. A meta da Granbel é hoje a cooperação mútua entre os municípios, compartilhando soluções e contribuindo para a implementação de boas práticas administrativas. As reuniões propõe praticas que favorecerão a todos. É de grande eficácia, pois é a união do governo e sociedade, assim, a própria sociedade pode opinar a respeito das mudanças.

  

A região do ABC compreende 7 municípios sendo eles São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André e São Bernardo do Campo, que juntos resultam em uma população de mais de 2,5 milhões de habitantes. Com o crescimento desordenado e seus problemas, alem da falta de atenção do governo, a região sofre de problemas de falta de equipamentos necessários a população. Com o objetivo de melhoria na qualidade de vida, criou-se o Consórcio Intermunicipal do ABC. O Consórcio é uma parceria das 7 prefeituras.

A idéia inicial do projeto era fazer o tratamento de resíduos sólidos e a recuperação da bacia Bllings. Mas com o tempo o projeto foi ganhando força e não cuidava só da bacia, mas dos déficits  de todas as áreas da região. O Consorcio age de maneira eficiente na região e já realizou grandes projetos como a Universidade do Abc, o sistema de prevenção a enchentes através do DAEE, a reestruturação e criação de hospitais, entre outros. Com relação a Bacia foi criada a Lei de Billings. Nota-se a eficiência da união do estado com a sociedade claramente quando vemos o ABC paulista. Não que o consórcio seja a solução de todos os problemas, mas já melhorou a qualidade de vida de muitas famílias da região.




9º GRUPO - Saneamento Básico  - Favelas e Novos Arranjos Territoriais - Vila Viva (BH) e Lagos(Nigéria)

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O tema saneamento básico, favelas e novos arranjos territoriais desenvolvido pelo grupo 9, apresentou algumas  falhas. Por exemplo, o projeto Vila Viva, que foi mencionado no trabalho, porém gostaria de ter recebido maiores informações, tanto por ser um projeto importante em Belo Horizonte como também gostaria de saber o que ele resultou, se suas expectativas foram superadas e  a opinião da população beneficiada pelo projeto. Poderiam também ter falado mais sobre o saneamento básico em Lagos, cidade tão desconhecida por nós na Nigéria.

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O grupo 9 explicou com  clareza a situação das duas em relação às questões de moradias, novos arranjos territoriais e suas sluções. Porém não foi possível notar claramente na apresentação e dificilmente no blog uma relação direta entre os problemas dessas duas cidades. No tema de Belo Horizonte foi muito abordado o projeto Vila Viva e em Lagos, Nigéria, a política habitacional.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

1 Situação:  Vila Viva

A intervenção abrange seis vilas e vai afetar cerca de 50 mil pessoas. A obra é a construção de uma grande avenida, que vai unir a Av. Cardoso, no bairro Santa Efigênia, região leste da capital, à rua Caraça, na Serra.
            A pessoa carente que precisa de um lote, hoje, não compra em Belo Horizonte, ela vai para a região metropolitana, paga um preço social enorme e vai sendo excluída. O  objetivo do projeto Vila Viva está no fato de ele manter as relações que as pessoas já tinham anteriormente, por isso, a insistência para que as pessoas fiquem na comunidade.

2 Situação: Lagos
            ”A capital da Nigéria deverá crescer 14 vezes entre 1992 e 2010, segundo projeções da agência Habitat, da ONU”. Lagos é o exemplo de uma cidade africana que desenvolveu em meio a uma completa desordem urbana. Em todos os sentidos há falta de planejamento, politicamente falando, saúde, educação, emprego é algo quase que inexistente nesses aglomerados.
            O governo já deveria ter tomado medidas mais drásticas, porém deixaram chegar a este nível para começarem a pensar em medidas que minimizem esse crescimento desordenado. ”O secretário propõe um novo Renascimento, em que artes e políticas públicas ajudem a formar uma civilização urbana de caráter humanista.”

10º GRUPO - Governança Metropolitana – Vetor Norte Vetor Sul – Belo Horizonte
a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O grupo fez um estudo aprofundado do aglomerado Santa Lúcia, representado por vários mapas que indicam a base cartográfica, densidade populacional, uso do salo, padrão construtivo. 
Explicaram o projeto proposto para melhoria do aglomerado, visando as remoções, retirada da área de risco, cronograma de obras, dentre outros. Analisou as partes envolvidas no projeto evidenciando o que cada parte visa nesta melhoria.

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

Foi feita uma comparação do projeto de Belo Horizonte, que foi baseado em Londres e Paris. A cidade de Paris é cercada por muralhas físicas, e em Belo Horizonte essas muralhas são representadas pela avenida do contorno, onde tudo que está fora representa uma periferia.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

Projeto URBEL
O projeto realizado pela URBEL tem como objetivo a reestruturação do aglomerado, investimento na infraestrutura, acesso a saúde e demais serviços públicos. Possui três diretrizes que visam um projeto urbanístico, ambiental e viário.
É um projeto que além do interesse da sociedade e da população que ali vive, tem interesse  da economia e da política, e devido a essas outras partes envolvidas o projeto não se torna e de difícil realização, porque quando depende apenas da vontade da sociedade o que está no papel não passa de uma utopia.



 Projeto da cidade de Belo Horizonte
        A cidade de Belo Horizonte foi planejada para ser a capital de Minas Gerais. Ela foi baseada na cidade de Paris, traçados regulares e circundada por uma avenida principal, a avenida do Contorno, assim como as muralhas físicas presentes na cidade parisiense, pois a avenida servia como uma “barreira”, na qual tudo fora do seu perímetro  central era considerado periferia.

              O projeto inicial visava a ocupação da seguinte maneira: a classe mais alta ocuparia este perímetro central da principal avenida e a classe menos favorecida a periferia, mas a ocupação não ocorreu desta maneira e a classe baixa foram ocupando os “vazios” perto da Contorno em busca de moradia perto do trabalho. Com toda esse crescimento desordenado da capital mineira, foram criados as ocupações irregulares, assim como no caso do aglomerado Santa Lúcia, que se instala em uma parte nobre de Belo Horizonte.





11º GRUPO - Reconversão Urbana- bsas – Puerto Madero - Rio de Janeiro – Docklands- Carlos Teixeira

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O grupo abordou bem a questão da reconversão urbana, explicou como ela acontece e a relacionou com a globalização mundial, que muitas vezes utiliza a imagem e o marketing para nos convencer de que algo é importante ou imprescindível.
Dessa forma, o grupo concluiu que não há cidade feita sem negociação de interesses, e a transformação do entendimento do patrimônio, nas práticas atuais, como produto de consumo e espetáculo, banaliza a dimensão fundamental que o inaugura. Esquece, pela forma indiscriminada com que se metamorfoseia seu valor de uso em valor econômico, que as decisões desta natureza implicam discutir o destino de obras arquitetônicas e, sobretudo, o futuro das cidades, com base no reconhecimento de seu valor histórico e estético.


b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

No final do século XIX foi decidido oferecer à Cidade de Buenos Aires uma infraestrutura portuária adequada, o projeto escolhido foi de Eduardo Madero. O Puerto Madero foi reconvertido pelos seguintes motivos, era o símbolo da chegada no 1º mundo, as empresas públicas recém privatizadas precisavam de um lugar emblemático para mostrar a modernidade libertada do paternalismo e da ineficiência do Estado, e para a eliminação das áreas marginais. Seus objetivos eram criar alojamentos para atividades terciárias e reconquistar a aproximação ao Rio de La Plata. Com a reconversão urbana o que ocorreu foi a segregação espacial no bairro de Puerto Madero e no seu entrono imediato.
O Porto do Rio de Janeiro no século XIX, teve planos de melhoramentos para atender as necessidades sempre crescentes do seu comércio, e suas obras foram iniciadas em 1889, e teve como objetivos a infraestrutura, o comércio e serviços, habitação e cultura e entretenimento. A área foi dividida em 11 núcleos com a finalidade de evidenciar suas peculiaridades e seu potencial de desenvolvimento. Assim já na primeira fase houve uma grande melhoria de todo o seu entorno, e a fase 2 ainda não foi concluída.
Por fim, é levantada a questão da Praça da Liberdade, comparando o contexto belorizontino com o mundial.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

A Praça da Liberdade, em Belo Horizonte foi instalada na época da construção da capital e hoje está sendo revitalizada de forma que traga um espaço de qualidade e segurança para o turismo, a integração de um marco da cidade com o lazer, e a transformação de um lugar que tinha uso em um museu.


A revitalização em áreas portuárias ocorre devido a sua localização privilegiada, a sua capacidade para o desenvolvimento de lazer, residência e comércio e também porque as zonar portuárias proveem aos empreendedores espaço onde o espaço é escasso – perto dos centros das cidades.




12º GRUPO - Novas Centralidades – Cidade Genérica – China – Los Angeles
NÃO FEZ O TRABALHO

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)
b)      Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?
c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas. 


14° GRUPO - Construtivismo Russo, Internacional Situacionista e Arquiteturas Participativas.

a)      Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)
·         Construtivismo Russo: política e arte
o   Suprematismo
o   Maleivish
o   Kansdisky
o   UNOVIS
o   Vladimir Tatlin
o   Política e Lenin
o   Melnikov
o   O.S.A
o   Milyntin
o   Fim do construtivismo
·         Internacionale Situacionistas
o   Modernistas X Situacionistas
·         A nova Babilônia
·         Labirinto
·         Psicogeografia e Deriva
·         A sociedade do espetáculo
·         Maio de 68
·         Arquitetura Participativa
·         Estatuto da Cidade
·         Plano diretor
·         Conselhos Nacionais
·         Jeremy Till
o   MOM
o   PRUMO
·         Iain Borden

b)     Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

A apresentação foi feita de forma a apresentar os aspectos de  arquitetos da Russia com exemplo de idéias que na época eram inovadoras, a seguir apresentaram o MOM um grupo brasileiro que busca inovar, que busca pensar no cliente e não na imposição e uma idéia. Assim, os aspectos do resto do mundo de diversas épocas foram mostrados fazendo uma relação com o caso similar brasileiro. MOM.

c)      Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

A parti das idéias dos Situacionistas de que a arquitetura deve se adequar ao espaço e não o espaço deve se adequar a arquitetura, Constant criou a idéia da Nova Babilônia, uma cidade pensada para ser mutável, nômade, uma cidade em cima da cidade onde a arquitetura era construída por quem a usa, ou seja, os habitantes da cidade. Uma cidade construída com mais alta tecnologia onde teria 100% de espaço construído e 200% de espaço livre.
 A Nova Babilônia não era uma cidade estática, nem com uma conformação já predefinida, ela é dinâmica, lúdica. Constant acredita que a cidade deveria ser construída a partir das pessoas irem conhecendo-a, o que ia, e ate hoje vai, contra o que se é falado, onde prega-se que a cidade tem que ser construída e depois apenas escolhe onde cada pessoa vai ficar. A cidade babilônia é para a diversão, para o descanso, motivo também pelo qual ela é mutável.
A sociedade do espetáculo é um livro de autoria de Guy Debord onde, sendo ele um dos pensadores da Internacional Situacionista, apresenta o capitalismo como algo alienador, onde o burgues encontra uma forma de dominação sobre o proletariado. Segundo ele passamos a não mais pensar, mas sim, somos levados pelo “vento da vez”. Não podemos dizer que Guy seja a favor do socialismo, muito antes pelo contrario, segundo ele, o socialismo é uma outra forma de alienação.
Uma importante frase do autor é a que diz “Nosso tempo, sem dúvida, prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser...”. Segundo ele passamos de seres pensantes para executantes, segundo ele ainda, os seres pensantes, aqueles que ditam as regras, são os que estão em posição de poder. Não mais queremos pensar, não mais queremos criar, queremos simplesmente imitar e/ou seguir, e assim perdemos nosso senso de crítica.